Erva-Mate Natufolha segue rigoroso processo de boas práticas de fabricação
Quem adquire os produtos Natufolha tem a garantia de que a empresa atende os requisitos sanitários dos edifícios, a manutenção e a higienização das instalações desde sua fundação em 2018 a empresa implantou o Manual de Boas Práticas de Fabricação
Situada às margens da ERS-332, em Arvorezinha, a Natufolha possui um sistema de controle do produto acabado. Cada lote produzido é analisado fisicamente em relação ao aroma, cor, sabor, granulometria, aspecto visual e sujidades. Além disso, são realizadas amostragens e análises laboratoriais para alguns parâmetros conforme legislação específica.
Em 2018 a empresa optou por aderir ao Manual de Boas Práticas de Fabricação, elaborado pela engenheira agrônoma da empresa Inova Consultoria Ambiental, Caroline Leite, a qual realizou treinamento com os colaboradores da empresa junto à sócia-proprietária da Natufolha, Magali Fassina Barbizan. As atividades de beneficiamento de erva-mate englobam desde o recebimento do produto até a embalagem final. A primeira revisão do manual, foi realizada em meados de 2020.
Conforme Portaria Estadual 194/2016, as empresas que processam erva-mate e seus derivados devem possuir o Certificado do Curso de Boas Práticas de Fabricação do Responsável para obterem a concessão inicial ou a renovação do Alvará Sanitário. “Para estabelecer os regulamentos técnicos sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de elaboração para o beneficiamento na indústria de erva-mate, adotam-se procedimentos operacionais englobando aspectos de higiene pessoal, projetos, instalações, limpeza e sanitização de equipamentos e utensílios até o controle aplicado aos processos, para assegurar a fabricação de alimentos seguros controlando pragas, mantendo a higiene, reafirmando o compromisso com a qualidade e a seguridade alimentar”, ressalta Caroline.
Ela segue explicando: “O Manual de Boas Práticas descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, controle da higiene e saúde dos manipuladores e o controle e garantia de qualidade do produto final. As condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos, são regulamentadas pela portaria 326, de 30 de julho de 1997, destacando a obrigatoriedade de adequação de pessoas físicas ou jurídicas que possuam um estabelecimento que realize atividades de elaboração/industrialização, fracionamento, armazenamento e transporte de alimentos destinados ao comércio nacional e internacional”, disse.
A elaboração das Boas Práticas de Fabricação deve atender aos seguintes requisitos: princípios gerais higiênico-sanitárias das matérias-primas para alimentos industrializados; condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos; estabelecimento: requisitos de higiene; higiene pessoal e requisitos sanitários; requisitos de higiene na produção dos alimentos; controle de alimentos.
A empresa
Atualmente a empresa Natufolha apresenta as seguintes características: o edifício e instalações são construídos com material sólido, e sanitariamente adequados. Todos os materiais usados na construção e na manutenção não transmitem nenhuma substância indesejável ao alimento, os quais, impedem a entrada e o alojamento de insetos, roedores e/ou pragas e também a entrada de contaminantes do meio, tais como: fumaça, pó, vapor e outros, estando devidamente fechadas as aberturas externas.
Possui uma boa circulação de ar, junto à área de sapeco, para evitar o acúmulo de calor e permitir a dissipação deste para área externa. O local de moagem e ensaque é fechado, sem recebimento de sol direto através de vidraças, devendo ter ponto de fuga através de exaustor eólico.
O layout da empresa permite a separação por áreas e setores como definição de um fluxo de pessoas e alimentos, de forma a evitar as operações suscetíveis de causa contaminação cruzada. Foram projetados de maneira que seu fluxo de operações possa ser realizado nas condições higiênicas, desde a chegada da matéria-prima, durante o processo de produção até a obtenção do produto final.
Os equipamentos e a sua disposição possuem espaço adequado para a realização das atividades pertinentes de operação, limpeza, manutenção e inspeção. Nas áreas de manipulação de alimentos, os pisos são de material resistente ao trânsito, impermeáveis, laváveis e antiderrapantes, não possuem frestas ou rachaduras e são fáceis de limpar ou desinfetar.
Os líquidos devem escorrer até os ralos (que devem ser do tipo sifão ou similar), impedindo a formação de poças. As paredes são revestidas de materiais impermeáveis e laváveis, e de cores claras, lisas e sem frestas e fáceis de limpar e desinfetar, até uma altura adequada para todas as operações. Os ângulos entre as paredes e o piso e entre as paredes e o teto são abaulados herméticos para facilitar a limpeza.
O teto é constituído de telha de aluzinco, o que impede o acúmulo de sujeira, condensação e a formação de mofo, de fácil limpeza, intercalado com telha translucida que auxilia na iluminação natural do local. As janelas e outras aberturas são construídas em material metálico, de maneira que se evite o acúmulo de sujeira, e as que se comunicam com o exterior devem ser providas de proteção anti-pragas. As proteções são de fácil limpeza e boa conservação. As portas são constituídas de material metálico não absorvente e de fácil limpeza, pintadas de coloração cinza e branca.
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